quinta-feira, 11 de maio de 2017

Calopsita com inflamação nos olhos



As calopsitas podem ser acometidas por inflamações nos olhos de causas diversas, desde aquelas causadas por lesões (machucados) ou por bactérias quando a ave levar a patinha à região ocular.  Podem também ser decorrentes de inflamações das vias respiratórias, e por doenças como a clamidiose.  

Na fase inicial da inflamação, a região pode ser limpa com soro fisiológico por 2, 3 dias. 

Caso persista a inflamação, pode ser necessário aplicação de colírio adequado ao tratamento, ou outro tratamento dependendo do diagnóstico. 

O uso indiscriminado de colírios e pomadas oculares podem causar lesões irreversíveis.  Somente o veterinário pode orientar a respeito.

Nas aves,  a catarata ocorre por diversas causas: traumas constantes, traumas de cabeça, glaucoma, dieta hipercalórica, alterações hepáticas, clamidiose, ou devido a idade avançada.
 
O que fazer?  Primeiramente leve a um veterinário para a ave ser avaliada.  Se for pela idade,  provavelmente ocorrerá de forma bilateral e gradativa.
 
Como a ave vai sobreviver se ficar cega ou enxergando pouco? A maioria das aves se adapta a essa situação, devemos manter uma rotina deixando a gaiola com os poleiros, comedouros e bebedouros mantidos na mesma posição e local.

Fique atento, pois nessa fase de vida podem surgir complicações como glaucoma, aderência da íris, uveíte etc., por isso é adequado ter um acompanhamento de um veterinário para que não ocorram. 


Fonte: http://www.calopsitas.org/inflamacoes-nos-olhos

sábado, 6 de maio de 2017

Quando amansar os filhotes de calopsita

Descubra quando é a hora de começar a amansar os filhotes de calopsita:



A intenção dessa postagem é ensinar a dar papinha aos filhotes de calopsitas que foram retirados do ninho na idade correta para serem criados manualmente, já que assim eles crescem mais mansos e são mais dóceis. Também serve para os filhotinhos que foram retirados do ninho antes da idade correta por necessidade (os pais não o alimentavam ou qualquer outro problema).
Idade do filhote – Horário de alimentação – Quantia em ml

1 a 4 dias ---------- A cada duas horas ------ 1 a 2 ml.

5 a 7 dias ---------- A cada três horas -------- 2 a 3 ml.

8 a 14 dias --------- 5 vezes ao dia ----------- 4 a 6 ml.

15 a 20 dias --------- 4 vezes ao dia ---------- 7 a 10 ml.

Temperatura que deve ter o alojamento da cria:

Idade do filhote - Graus Celsius.

1 a 5 dias --------- 34 a 35ºC
6 a 9 dias --------- 33 a 35ºC
10 a 14 dias ------ 32 a 33ºC
15 a 21 dias ------ 30 a 32ºC


Quando retirar o filhote do ninho?

Em condições normais, o filhote deve ter de 20 a 25 dias de vida, pois nessa idade os pais já transmitiram as defesas deles junto com a comida que os alimentava e porque nessa idade ele está forte e grande para conseguir sobreviver sem efeitos adversos. O “franguinho” vai sentir o mesmo carinho por você que se tivesse sido criado desde recém nascido. Para ter uma idéia do aspecto do filhote, ele deve ser mais ou menos assim:




Dá para ver o filhote cheio de canhões de pena e com as uma parte das penas das asas já formadas.

Se a cria não for retirada antes dos 30 dias de vida, estará com quase todas as penas formadas, e a adaptação à seringa e a perda do medo fica muito complicada. Não é impossível, mas não há duvidas de que a idade ideal é entre os 20 a 25 dias de vida.


Onde podemos pôr o “pintinho”?

Existem muitos lugares onde podemos simular um ninho. Não aconselho usar papelão ou madeira, pois os excrementos dos filhotes que comem papinha são muito líquidos e a caixa ou lugar onde estiver seria difícil de limpar, e a limpeza é muito importante nessa fase da calopsita. Os próprios pais não defecam dentro do ninho, eles agüentam e só excretam quando saem de lá.

Recipientes ideais:

  • Tupperware de plástico: tem que ser bem grande e sem a tampa ou com uma tampa de malha de plástico. É muito importante não usar a tampa do tupperware furada sem antes ter a certeza da temperatura que pode alcançar o interior do recipiente.
  • Fauna Box ou Aqua Terrário: é o mais cômodo e fácil. É aquele pequeno recipiente de plástico com a tampa colorida e com alças. Costuma ser um aquário ou um terrário para répteis, pois tem o teto preparado e adaptado para ter animais, tem uma ótima ventilação e é totalmente seguro, ou seja, o animal não pode fugir de lá. A vantagem do plástico é que dá para limpá-lo bem.
O próximo passo para preparar o recipiente é forrá-lo com um papel de cozinha absorvente (ou guardanapo de papel) e, em cima do papel, colocar uma capa de serragem para hamster. Atenção não use nunca serragem normal, porque contém pedaços de madeira que poderiam introduzir-se nos olhos da calopsita e em outras partes sensíveis do corpo. A serragem de hamster é suave e macia, não machuca como a serragem normal.

Os panos ou guardanapos também não são recomendados, já que depois de cada refeição, os filhotes têm tempo suficiente para explorar o seu novo ninho, enroscar o dedinho no pano e machucar uma unha ou fraturar um pezinho. Lembre-se que os ossos ainda não são tão fortes como os de uma calopsita adulta.
A caixinha com o filhote deve estar em algum quarto tranquilo, longe dos barulhos normais de uma casa e também longe de uma janela. Com os filhotes muito pequenos, podemos deixar a caixinha mais escura pondo um pano ao redor do recipiente, mas lembre-se de nunca tampar a saída e entrada de ar, o pano é ao redor, e não por cima. A cria com 20 dias já pode receber a iluminação normal de um quarto. Ainda não está preparada para o sol, mas já pode ficar em um local com iluminação normal.

Devemos trocar a serragem ao minimo sinal de umidade ou mau cheiro, mas não é necessário trocá-la todos os dias quando só tem um filhotinho. Também será preciso lavar a fundo o recipiente de vez em quando. Particularmente, eu o lavava todos os dias e assim, sempre estava bem limpinho.


Temperatura

O filhotinho sempre tem que estar bem aquecido dia e noite, principalmente se estiver sozinho, pois não vai ter os irmãos para aquecê-lo. Por tanto, depende da parte do Brasil ou do mundo que você estiver, precisará de uma fonte de calor, que poderá ser:

1) MANTA ELÉTRICA
Uma manta elétrica é a melhor solução, como a que aparece mais abaixo. Deve estar embaixo do recipiente, não pode queimar e sempre deve haver papel entre a manta elétrica e o recipiente. Para não queimar, devemos ajustar a potência da manta e controlar a temperatura no interior da caixinha colocando mais ou menos papel entre a manta e a caixinha.

O melhor papel é o jornal que, além de tudo, atua como uma capa térmica. Quanto mais papel você colocar entre o recipiente e a manta, menos calor vai chegar ao interior da caixinha, o que o permite controlar a temperatura.

Particularmente, recomendo fazer um teste antes de colocar o filhote, pois é importante saber a temperatura que vai fazer no interior do recipiente. Também é importante deixar um termômetro dentro, já que precisaremos saber a temperatura que faz lá dentro.

O recipiente nunca deve ser colocado diretamente em cima da manta elétrica ou poderia derreter.

2) PEDRA TÉRMICA PARA RÉPTEIS
Uma pedra térmica para répteis, sempre embrulhada em um papel para estar quente mas sem queimar. Infelizmente os répteis sempre terminam se queimando quando os donos põem esse tipo de pedras, o que significa que devemos ter o dobro de cuidado com as calopsitas.

3) LÂMPADA DE ESCRIVANINHAS
Uma lâmpada de escrivaninhas, mas cuidado, o problema deste tipo de calor é que se a luz queimar, o filhote deixará de receber calor imediatamente. A luz também não é necessária e até poderia incomodar a cria.

Dependendo do que tivermos em casa ou do que pudermos comprar, poderemos optar por uma das opções acima, mas sempre lembrando que o calor é muito importante, principalmente de noite. Se ver que a calopsita está desanimada, também pode ser porque falta calor.

O calor tem uma explicação: as aves têm uma temperatura interna superior à temperatura dos mamíferos. Para os humanos, 37ºC, 38ºC e 39ºC é ter febre, mas para as aves é uma temperatura normal. Por isso é importante mantê-las quentinhas, porque o frio causa mal-estar nas aves e elas são mais sensíveis ao frio que nós justamente porque a sua temperatura é superior à nossa. Se você perceber que os pezinhos da calopsita estão um pouco frios, não se preocupe, pois eles têm um mecanismo especial de refrigeração e costumam estar uns 4ºC abaixo da temperatura corporal.


Preparando a papinha.


Aconselho usar um copo raso e com a base grande, melhor se for de plástico mas pode até ser uma xícara de café, mas com cuidado para não cair no chão e quebrar. Usar sempre o mesmo copo para preparar a papinha é a melhor opção. Esse copo vai ser usado, no mínimo, 3 ou 4 vezes ao dia e vamos ter que mantê-lo limpo.

Somente devemos usar as papinhas específicas para calopsitas. Como medida de urgência e, só como urgência, vamos poder usar uma papinha de cereais para bebês ou farinha de rosca para preparar papinha.

Para preparar a papinha vamos usar água comprada no supermercado, ou seja, engarrafada, pois é uma água esterilizada e tem poucos minerais. O primeiro passo é esquentar a papinha no microondas ou em uma panelinha pequena no fogão. Não é preciso deixar ferver, mas, se quiser, pode deixar.
O segundo passo é colocar um pouco de água no copo ou xícara e adicionar o pó da papinha. Vamos mexer sem parar, sempre evitando deixar bolinhas de papinha. Na medida em que a papinha vai ficando homogênea, vai perdendo o excesso de temperatura.

A consistência da papinha é parecida a de um purê de batatas um pouco mais líquido que o normal. Como se fosse uma papinha de bebê. Nem muito liquido, nem muito grosso.

O próximo passo é dar a papinha ao pássaro. A temperatura ideal ronda os 40ºC e sempre temos que comprovar se a temperatura da papinha é ideal. Por isso vamos colocar um pouco da papinha no punho, como se fosse o leite da mamadeira de um bebê. Se estiver bem quente, mas não queimar, significa que está boa. Se estiver fria, temos que esquentá-la um pouco (no microondas ou no banho Maria), sempre mexendo bem depois para não ficar pontos de calor dentro da papinha. Se estiver quente, temos que mexer um pouco mais para esfriá-la para não queimar o papo do nosso animal.


Quando, quanto e como dar a papinha

A papinha deve ser dada com uma seringa (sem agulha). Recomendo as de 5 ou 10ml.

Se o filhotinho foi comprado de um criador, ele mesmo deveria te dar um filhote que já estiver acostumado a comer papinha na seringa, mas se o filhote ainda não estiver ou se nós mesmos tirarmos ele do ninho, temos que esperar o papo dele esvaziar completamente antes de dar a primeira dose de papinha, pois ele ainda vai ter restos de sementes e da comida que os pais dele deram e não se pode misturar com a papinha.

É normal que o filhote se assuste e bufe para nós, afinal ele não nos conhece. Não se preocupe se ele começar a bufar, porque quando ele tiver muita fome e bufar, vamos aproveitar que ao bufar ele abre o biquinho e vamos dar um pouco de papinha para ele experimentar e saborear. Cada vez que ele abrir o bico, vamos dar pouquíssima papinha, só uma ou duas gotas para ele não poder agitar a cabeça e esparramá-la para fora do bico. Vamos repetir esse procedimento várias vezes até ver que o papo do bichinho tem comida suficiente para aguentar pelo menos 1 hora sem comer. Quando o papo estiver vazio de novo, vamos fazer a mesma coisa até ele aprender que a seringa significa comida (em mais ou menos 2 ou 3 vezes ele aprende) e perder o medo de nós. Quando isso acontecer, vamos começar a dar as doses completas de papinha na hora certa.

Durante esse procedimento, temos que manter a temperatura da papinha, pois não pode esfriar. Para isso, vamos colocar um pouco de água morna em um copo onde deixaremos a seringa quando não a estivermos usando, igual ao vídeo que está mais abaixo. Isso é muito importante, principalmente quando temos que dar papinha para vários filhotes e ainda não temos prática.

A forma mais adequada de dar a papinha é colocando o filhote de olhando para nós e pondo a seringa à direita do bico. Se colocarmos na parte esquerda, a papinha poderia ir para a traquéia e, se chegar aos pulmões, poderia morrer por asfixia ou pneumonia por aspiração.

O filhotinho que tiver mais de 20 dias de vida e ainda não comer nada sólido por conta própria, tem que comer no mínimo uns 15ml, 3 vezes ao dia. De manhã bem cedo, ao meio-dia e de noite. O ideal seria dar uma dose de papinha de tarde também, que seria o café da tarde da cria. É muito importante não dar a próxima dose de papinha se o papo do animal ainda não estiver completamente vazio.

Não precisa levantar de noite para dar papinha, pois os pais não o alimentam de noite, estão dormindo no ninho. Só temos que observar bem o papo para ver se está vazio antes de dar a próxima dose porque, se não estiver, a próxima dose de papinha que dermos pode fermentar e o filhote pode morrer. Mais abaixo está um exemplo do papo vazio e do papo cheio, para quem não tiver noção de como é:

Quando a calopsita e o dono adquirirem pratica, o dono vai demorar só alguns segundos para encher o papo do animal e quase sem se sujar, igual ao vídeo mais abaixo.
Para dar a papinha temos que segurar um pouco a cabecinha do animal, com cuidado e sem machucar, e não apertar muito a seringa. Vamos dar só o que o filhote é capaz de engolir para a papinha não escorrer para fora do bico. Se a cria se sujar, vamos limpá-la com um pano ou guardanapo de papel levemente úmido e no mesmo momento em que acontecer.

É muito importante não guardar papinha feita porque ela pode fermentar e ser um foco de fungos. Cada vez que formos dar papinha, vamos ter que prepará-la. Nas primeiras vezes é normal fazer muita papinha ou fazer pouca papinha, mas com o tempo você vai aprender a fazer a quantidade certa.

Depois de dar a papinha, vamos ter que lavar bem todos os utensílios com água. Não precisa esterilizar se não quiser.

A quantidade e freqüência da dose a dar têm que corresponder com a idade do filhote, com o seu desenvolvimento e com o apetite que ele tiver, ou seja, temos que respeitar às doses de papinha (as vezes que damos papinha) e a quantidade de ml que vamos dar, mas sempre tendo um pouco de sentido comum. Resumindo, temos que encher o papo com o cuidado de nunca dar papinha se ainda tiver papinha da dose anterior no papo do pássaro.


Gaiola e independência

Com mais ou menos 30 dias, vai dar para perceber que o Aqua terrário vai começar a ficar pequeno para a calopsita. Antes ela ficava horas dormindo na sua caminha macia e agora ela não para de esticar e bater as asas, além disso, ela começa a bicar e brincar com a serragem de hamster no fundo do recipiente. Esse é o momento de começar a acostumar o filhotinho com a sua nova casa, que será a sua gaiola. Nos primeiros dias, vamos colocá-lo só um pouquinho, 1h, 2h, depois mais e mais horas até passar o filhote para o Aqua Terrário ou Fauna Box só para dormir. Ao redor dos 45-50 dias, já podemos tentar deixá-lo dormir na gaiolinha.

Um bom conselho é forrar uma parte do chão da gaiola com jornal e colocar papel de cozinha por cima do jornal para eles aprenderem a andar entre as barrinhas de metal da gaiola, senão, vai resultar um pouco incômodo para eles caminhar, pois os seus pezinhos vão atravessar constantemente as barrinhas do chão. O papel de cozinha por cima do jornal serve para eles não poderem bicar e engolir jornal, pois contém tinta e pode chegar a ser tóxico.

No entanto, esta calopsita já está reparada para passar o dia na gaiola e voltar para a sua caminha só de noite.

É claro que vamos ter que colocar os poleiros bem baixinhos para a calopsita se acostumar e se familiarizar com o entorno e aprender a se ir de um poleiro a outro sem dificuldade. Quando percebermos, depois de alguns dias, que ela já tem mais confiança com os poleiros, podemos subí-los à sua posição normal.

Muitos criadores oferecem comida às ninfas quando elas ainda estão no fauna box. Eu recomendo oferecer a comida só quando a ave estiver na gaiola, em potinhos ou comedores de fácil acesso. Vamos oferecer pouca quantidade e muita variedade desde o primeiro dia em que colocarmos o filhote na sua nova casa, para ele começar a se interessar pela comida.

Uma mistura de painço, pão (não precisa ser do dia, mas também não pode ser duro como uma pedra), painço no ramo, semente de
girassol, verduras (principalmente as folhas verdes, alface, acelgas e similares), ração para calopsitas se tiver e alguma fruta como, por exemplo, a maçã e a pêra também pode colocar. Se bem que as calopsitas não gostam muito de frutas.

Tem que tomar cuidado com a alface porque tem efeito laxante e um excesso desta verdura pode provocar diarréia. Os brócolis cozido também é bem apetitoso e as calopsitas adoram. O painço diretamente do ramo é um dos cereais preferidos dessas aves. As minhas calopsitas gostam mais do painço que da semente de girassol. Também é ótimo para usar como prêmio na hora de educar a sua ave.

A água também é muito importante, mas tem que ser em um bebedor ou em um recipiente pequeno onde a calopsita não possa cair dentro. Ela não se afogaria, mas poderia se molhar e ter problemas de digestão ou hipotermia.

Não tem muito a ver com a papinha mas tenham cuidado porque nos primeiros dias que as calopsitas vão para a gaiola é quando elas voam por primeira vez, e cuidado porque elas não avisam e como nunca voaram antes, parecem um avião que vai batendo em tudo. Elas demoram um pouco em aprender a controlar o vôo, mas tenham sempre muito cuidados, nunca fiquem perto de uma janela, fogão, ou qualquer outra coisa que possa ser perigosa para a calopsita.

O filhote, por puro instinto e curiosidade, vai começar a bicar os alimentos sólidos. Procurem manter as 3 ou 4 doses de papinha deixando o papo cheio o maior tempo possível e ainda assim veremos que falta um pedacinho de uma fruta, a folha de alface está roída e que tem algumas casquinhas de milho na gaiola. Quando isso acontecer, é o momento perfeito para retirar uma dose de papinha, que vai ser a dose que damos de tarde, observando sempre o comportamento da ave.

No princípio convém manter as 3 doses de papinha, dando o que o filhote quiser aceitar, e na medida que a calopsita ficando independente, ela vai aceitar menos quantidade de papinha, menos de 15 ml em cada dose. E finalmente iremos tirando as doses de papinha até que a última dose for a dose de noite. Por exemplo: se a calopsita toma 3 doses de papinha, a primeira às 7h, a segunda às 15h e a ultima às 23h, a primeira que vamos tirar será a de tarde podendo dar 2 doses, às 8h e às 22h, depois tiraremos a dose de manhã e só daremos a dose da noite. Por último, vamos tirar a dose da noite, já que essa dose costuma ser mais um vínculo entre o dono e o animal do que fome.

Importantetemos que deixar que seja o próprio filhote que marque a velocidade da independência, é impossível dizer quando uma cria vai ser totalmente independente, por isso temos que respeitar o ritmo da calopsita e prestar atenção no desinteresse da ave pela papinha ao longo dos dias que vão passando. Forçar a independência em um animal significa deixá-lo passar fome, emagrecer e ficar desnutrida e fraca pela falta de alimento. À calopsita que ainda não come nada sólido e que não tem muita fome, têm que dar papinha quantas vezes o filhote precisar, teja a idade que tiver.

Já houve casos de filhotes que ficaram independentes em menos de uma semana e outros que estavam com o papo cheio de sementinhas e ainda assim pediam papinha como loucos, apenas por vicio ou pelo vinculo que a papinha cria entre a calopsita e o dono. Um vinculo muito bonito. Nesses casos, temos que ter paciência.

Mais ou menos aos 2 meses de vida é quando a maioria das calopsitas se tornam completamente independentes completamente. Vai dar pra notar uma mudança na consistência das fezes, que serão mais líquidas do que quando comiam papinha, e terão carocinhos semi-sólidos.

Nunca se deve oferecer papinha em um comedor na gaiola ou em qualquer outro lugar.

Se tudo der certo, vamos ser donos orgulhosos de uma calopsita mansa, criada à mão, socializada e independente.

Esta guia também é válida para pequenos psitacídeos, agapornis, periquitos, etc. Claro que a quantidade de papinha é variável, por isso convém se informar antes de criar outras espécies à mão.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Os 10 mandamentos da calopsita


Antes de adquirir uma, leia e guarde estes mandamentos



1. Minha vida é longa, em média de 15 até 20 anos, podendo chegar até 25 anos. Me separar de você será doloroso para mim! Lembre-se disso ao me levar para sua casa.
2. Dê-me tempo para entender o que você quer de mim.
3. Confie em mim. É muito importante para minha auto-confiança e bem estar.
4. Não fique zangado comigo por muito tempo. E não me deixe sozinho e trancado na gaiola para me punir. Você tem seu trabalho, seus entretenimentos e seus amigos. EU SÓ TENHO VOCÊ!
5. Fale comigo sempre que puder. Se eu não entender suas palavras, eu entendo seu tom de voz quando você fala comigo.
6. Cuidado como você me trata, eu posso nunca mais esquecer que você me agrediu e posso te encarar como um predador.
7. Lembre-se antes de me punir que eu tenho um poderoso bico e posso mesmo sem intenção te machucar bastante. Mas, fique certo de que eu prefiro não te machucar.
8. Antes de você me maltratar por não fazer o que você quer, achando que eu sou preguiçoso ou teimoso, pergunte a sí mesmo se minha vida não está muito monótona. Talvez eu não esteja recebendo a alimentação correta ou que eu esteja ficando tempo demais sozinho ou numa gaiola muito pequena.
9. Cuide de mim quando eu estiver ficando velho. Você vai ficar velho também. E nunca se esqueça: “EU TE AMO!”
10. Fique ao meu lado em meus últimos momentos. Nunca diga “Eu não agüento ver isso!” ou "Deixe que isso aconteça em minha ausência”. Eu nunca te abandonei em nenhum momento, então não me deixe sozinho quando eu for partir... será mais fácil para mim estando ao seu lado. 
Lembre-se: “EU NÃO TIVE ESCOLHA ENTRE VOCÊ E A MINHA LIBERDADE!”

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Imagens de calopsitas fofinhas com sono !


















Cobrir ou não cobrir a gaiola ou viveiro?


O ato de cobrir a gaiola ou viveiro, em minha opinião, está relacionado ao fator proteção e segurança, já que é sabido pela maioria que calopsitas são aves que se assustam com enorme facilidade, a noite principalmente a facilidade é infinitamente maior, em um ambiente escuro ou com leve penumbra qualquer tipo de movimentação pode levar ao pânico e ocasionar ferimentos de leves a graves nas aves. É um ato de amor e proteção, porém existem fatores a serem observados e o mais importante deles é com o que vou cobrir a gaiola/ viveiro?

Vários métodos são indicados e podem ser utilizados para manter as aves protegidas e até mesmo aquecidas durante um período de baixas temperaturas e em dias de frio fora do inverno. O mais comum e barato é cobrir a gaiola com capas protetoras (comercializadas), plástico, lençóis de algodão, mantas e edredons. Diante destes métodos nos deparamos com alguns problemas, a indicação do plástico que dependendo da espessura e forma colocada pode tornar o ar vicioso, fazer barulho se for mal colocado (pode assustar as aves gerando ferimentos) e acumular odores em seu interior (gaiola/viveiro) ocasionando alergias respiratórias e já os de tecidos (de um modo geral) existe a possibilidade acumular ácaros e fungos. Bem, tudo na criação de aves ou qualquer tipo de animal cabe o bom senso, observação constante e hábitos de higiene perfeitos.

O inverno este ano de 2017 está sendo diferente, algumas cidades têm sofrido quedas de temperatura muito grande, assim como nós, os animais também sentem frio. Nesta época é comum ver outros tipos de animais de estimação com roupas de frio, mas o que fazer para proteger as aves?
As aves possuem penas, apesar de serem excelentes na proteção contra o frio, as penas não esquentam, apenas mantêm a ave aquecido, portanto fatores como o vento, mudanças bruscas de clima ou umidade diminuem a sua temperatura corporal e podem baixar a imunidade da ave e causar algumas doenças como pneumonia, corizas e muitas outras.

As gaiolas/viveiros devem ser colocadas em locais longe do vento e correntes de ar frio, se possível dentro de casa. Pode-se utilizar também, alguns aquecedores de ambiente, mas tomando sempre cuidado para que não esquentem demais e não sejam totalmente direcionados a gaiola/viveiro.
Outro cuidado importante que devemos ter é em relação à umidade do ambiente, em grande parte do país a umidade relativa do ar tende a ser baixa durante o inverno, e alguns aquecedores de ambiente podem diminui-la, ocasionando infecções e irritações respiratórias. Para evitar estes problemas, pode-se usar umidificadores de ambiente, ou como soluções mais rápidas e baratas, usar copos com água e panos úmidos. No entanto, o resultado destas técnicas nem sempre são satisfatórios.

Existem aquecedores específicos para animais com lâmpadas de cerâmica que são uma boa e durável fonte de aquecimento que não retira a umidade do ar. Consulte sempre o veterinário para saber a necessidade e melhor forma de usar um aquecedor de ambiente, pois deixá-lo muito próximo pode causar queimaduras e a ave deve ter um local para se esconder do calor excessivo.

Para aqueles que possuem viveiro externo, este hábito deve mudar durante o inverno, principalmente, no período da noite momento no qual as aves devem ser colocadas para dentro de casa. Para os viveiros a solução é colocar algum pano envolta do viveiro para cobri-lo e protegê-lo do frio, se o viveiro for móvel, recomenda-se que seja colocado em um local protegido de correntes de ar frio, principalmente, no período noturno, quando a temperatura sempre cai .

Lembrando que, as aves sempre que possível devem tomar sol mesmo neste período de inverno para que possam se aquecer naturalmente com a luz do sol.

A alimentação nessa época deve ser bem elaborada, para garantir que a ave absorva o máximo de vitaminas e proteínas no organismo ajudando a se manter mais forte e saudável.

Tomando o devido cuidado com a proteção de suas aves a noite e com as baixas temperaturas, sua ave não terá problemas com o frio.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Fotos de calopsitas na praia













Como preparar o ninho para as calopsitas

Procure adquirir ninho feito com boa madeira, geralmente custam mais caros mas sua durabilidade é muito maior.  As medidas aproximadas do ninho são  35cm de comprimento; 20cm de altura; 20cm de largura.  Não adquira se for menor que esse tamanho.  O adequado mesmo é 40cm de comprimento; 21cm de altura; 21cm de largura, mas deste tamanho não se encontra à venda.


O ninho possui uma divisão interna, que separa a sala (local onde ficam os ovos e filhotes), com o centro do fundo côncavo, para evitar a dispersão de ovos e filhotes, e a ante-sala, já de menor dimensão, onde ficarão os filhotes crescidos, quase prontos para deixar o ninho.   

A separação entre sala e ante-sala é importante para não haver problema dos ovos e filhotes com poucos dias de vida passarem de um local para outro, acarretando a perda dos mesmos por falta de aquecimento.

Coloque dentro do ninho uma quantidade parecida a uma mão cheia, de maravalha (serragem), que são lascas finas de madeira, que ajudará a manter os ovos seguros, dar conforto aos filhotes principalmente se o chão do ninho for liso, absorver a umidade proveniente das fezes e urina (evitando a proliferação de fungos), e facilitando a limpeza do ninho após o nascimento dos filhotes, bem como favorecer o equilíbrio térmico da ave.  A maravalha é comercializada em pet shops, procure adquirir a de cor bege clara e de toque macio, pois existem algumas à venda que são lascas grosseiras e outras com cheiro (pois atendem também a quem cria hamster).


Dependendo da quantidade de filhotes e o tamanho do ninho,  e havendo umidade constante decorrente das fezes, o melhor é trocar a maravalha semanalmente, raspando primeiramennte o fundo do ninho (sem lavá-lo) para retirar a sujeira. 
Observação : O ninho deve ser somente colocado após o período de adaptação do casal ao novo ambiente, caso sejam aves recém-adquiridas, e de certificar-se de que as aves estão sadias, e sexualmente maduras a partir de 12 meses de vida.
Muito cuidado!  não use jornal, papel toalha, sisal, e outros materiais, que são perigosos aos filhotes, e podem lhe custar a vida.

O doce encanto da calopsita

Encantadora! 



Com certeza esta será a palavra que você irá pensar quando for apresentando a uma calopsita pela primeira vez. Além de sua beleza, o seu tamanho, combinação de cores e comportamento dócil encanta milhares de tutores e curiosos.

É facilmente criada em cativeiro conectando um elo muito forte com o seu dono, cujo relacionamento gera muito ciúmes. Em alguns casos, a calopsita chega a bicar outras pessoas que se aproximam do seu melhor amigo.

Esta espécie de pássaro possui a capacidade de produzir várias mutações atingindo um expressivo valor comercial. Considerada a segunda ave de estimação mais popular do mundo (só perde para periquito), a calopsita é um animal com grande assimilação para brincadeiras, truques, assobios e cantos.

Esta espécie apresenta um tipo de voo peculiar, leve, que lembra o de uma borboleta, diferente do voo “duro” da cacatua.

O canto é suave, melódico e agradável, muito diferente do som dos outros psitacídeos.

A calopsita é, definitivamente, um dos psitacídeos mais reluzentes do planeta.


Características

Pouca gente sabe que a calopsita é uma pequena cacatua. Aliás, é a única cacatua com cauda longa, parecendo mais, nesse aspecto, com um periquito. Já no topete, que se eleva ou abaixa de acordo com o estado de espírito da ave, a proximidade entre as cacatuas e a calopsita pode ser mais facilmente constatada. Ainda longe de figurar entre as espécies ameaçadas de extinção, a calopsita é comum na natureza da sua região de origem, a Austrália. Habita áreas secas ou semi-áridas, embora procure ficar sempre próxima da água. Vive em bandos, que podem reunir mais de 40 aves. No ambiente natural, alimenta-se principalmente de sementes coletadas no solo, onde costuma ficar frequentemente (se a sua calopsita permanecer durante boa parte do tempo no chão da gaiola ou do viveiro, pode estar, apenas, repetindo um comportamento da espécie). É uma ave ideal para se ter como animal de estimação, sendo que as espécies mais comuns para convivência em cativeiro são as ninfas ou carolinas, cacatuas sangues e caturras incas.

Cores: A calopsita é encontrada na natureza na cor cinza com as bordas das asas brancas. O macho tem crista e cabeça amarela e a fêmea tem crista cinza amarelada e a cabeça cinza. Ambos têm as bochechas vermelhas, mas a da fêmea é mais clara. A cauda do macho é preta e a da fêmea intercala o preto com amarelo, que os criadores denominam de padrão silvestre ou normal. Quando surgem aves mutantes na natureza ostentando outras combinações de cores, dificilmente sobrevivem. Elas são vítimas mais fáceis de predadores, pois a coloração diferente ganha destaque e colabora para uma visualização mais rápida da ave por parte dos predadores naturais.  O contraste da cor negra na cauda parece deixar as outras cores se sobressaírem, ainda, mais. Mas essa é uma característica só dos machos, pois as fêmeas misturam negro e amarelo na parte mais baixa da cauda. A partir do padrão silvestre, a criação selecionada fixou diversos padrões e também muitas variedades que se caracterizam pela mescla de padrões distintos e as inúmeras cores existentes hoje, são decorrentes da fixação de mutações promovidas pelos criadores, sendo diversas surgidas nos últimos 15 anos e algumas muito recentes e difíceis de serem encontradas nas lojas.

A seguir destacaremos as cores mais frequentes:

Padrão Canela: parecido com o padrão normal, mas difere na cor do corpo, que é marrom em vez de cinza e na tonalidade mais clara das pernas e dos olhos.
Padrão Pérola: de forma geral apresenta na cabeça duas manchas vermelhas laterais, as faces são amarelas salpicado de cinza, a crista amarela é riscada de cinza, as penas das costas podem variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza com faixas amarelas. A cauda é amarela, o peito e a barriga listrados de amarelo e cinza.
Padrão Lutino: o branco predomina no corpo. Os olhos são vermelhos, os pés rosados, a crista amarela, o bico marfim, a cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e na cauda também há um pouco de amarelo.
Padrão Arlequim: padrão bem variável que pode ser parecido ao padrão normal ou até apresentar pouquíssimo cinza e, sim, o amarelo claro. A cabeça é amarela forte, bochechas vermelhas e crista amarela.
Padrão Cara Branca: as cores dominantes são o cinza escuro, o preto e o branco. O macho tem cabeça branca, crista cinza e bordas das asas brancas. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas.
Padrão Fulvo: semelhante ao padrão canela. A cor predominante no corpo é canela pálida, com manchas de amarelo suave e com a face amarelo forte. Os olhos são vermelhos.
Padrão Prata: há duas formas distintas. A chamada recessiva e a dominante. Na recessiva, os olhos são vermelhos e o cinza do corpo é prateado. As demais características são iguais a padrão normal. São raras. Na dominante o tom do corpo é prateado pastel. Os olhos são pretos, as penas cinza e as faces e a crista são amarelo forte.
Padrão Cara Amarela: é muito semelhante ao padrão silvestre. A principal diferença é a cor da bochecha. Em vez de ser vermelha é amarela.


O ambiente ideal para a calopsita.
Ambientação

As calopsitas estão sempre em movimento alegrando e encantando toda família. E mesmo sendo adepta às brincadeiras, não costumam ser destrutivas. Diferente de alguns psitacídeos que roem os poleiros e os brinquedos, a calopsita não é de estragar os objetos que manipula. São aves monogâmicas, que devem ser criadas aos pares. Devido a sua inteligência necessita de uma estimulação mental proporcionada pelo tutor e pelo ambiente de criação. Elas se apegam às pessoas da casa e normalmente quando assobiam e se aproximam das grades da gaiola para as observarem de perto e acompanharem atentamente as suas atividades. Muitas gracinhas e surpresas ela pode oferecer ao seu dono.

Muitos criadores não recomendam criar a calopsita solta, pois temem que seja pisada por alguém ou atacada por algum outro bicho. A gaiola deve ser, pelo menos, de 70 cm de altura com largura de 50 cm e profundidade de 45 cm. Porém, quanto maior a gaiola melhor o comportamento da ave. A gaiola deve ser em aço inoxidável, pois o zinco é venenoso aos pássaros. É importante que sua calopsita seja capaz de esticar totalmente as suas asas no espaço interno. A gaiola pode ficar presa na parede ou no chão. O interior deve incluir poleiros e vasilhas para água, além de vários tipos de sementes e alimentos naturais. A presença de brinquedos específicos é fundamental para manter a ave ocupada. A inclusão de forros absorventes ajuda a manter o ambiente limpo, bem como capas de sementes, que irão garantir que a maioria das cascas e restos de comida fique dentro da área interna, ao invés de cair sobre o chão. É interessante comprar gaiolas que englobam áreas de lazer especiais e centros de atividades concebidas para a estimulação mental e física.

Ao adquirir uma calopsita proporcione muito carinho e atenção, onde a ave deve sentir muito prazer em ser manuseada. Nos primeiros dias de convivência não ultrapasse a média de 15 minutos acariciando elas, com o objetivo de não estressar o animal. É normal que ela relute um pouco em ficar na sua mão. Caso ela pule da mão não corra atrás dela, tente pegá-la com delicadeza, dessa forma você mostrará que é um amigo e não um agressor. Em pouco tempo ela estará bem à vontade com você e não tentará mais pular da sua mão. Lembre-se de que interagir com ela é muito importante, pois a calopsita é uma ave social e necessita de companhia, já que se acostumou a ser criada na mão desde pequena, considerando o seu tutor como sendo da sua própria espécie.

Guia de Saúde

Jamais superalimente sua calopsita com sementes, evitando também, doces e alimentos gordurosos, pois este tipo de ave tem tendência para a obesidade. Trocar a água frequentemente incluindo uma dieta bem balanceada com frutas e legumes secos todos os dias. O período de sono deste pássaro (dormem a partir das 18h30) é de 10 a 12 horas criando um ambiente tranquilo e sem luz acesa. É recomendado cobrir a gaiola com um pano, cujo local deve ser muito silencioso e sem correntes de ar.
A calopsita é um pássaro muito delicado, sendo de extrema necessidade uma consulta anual com um veterinário especialista em aves. Existem doenças que, apenas, um olho clínico consegue identificar e, assim, propor um excelente projeto de prevenção à saúde do animal. Caso a sua ave apresentar alguns dos sinais abaixo, leve imediatamente para um consultório veterinário. São estes:
– Cabeça inclinada: as causas mais comuns são traumas na cabeça (por exemplo, batidas durante o voo), envenenamento por metal pesado (chumbo), infecções (no ouvido interno ou generalizadas) e tumores.
– Descoordenação: infecções, toxinas, tumores e deficiências vitamínicos fazem com que sua ave fique cambaleante.
– Fraqueza: se a calopsita não consegue se manter no poleiro, pode ser sinal de infecção generalizada, nutrição deficiente (falta vitamina E ou selênio), fraturas, danos nervosos, artrite, falta de cálcio no sangue ou tumores.
– Paralisia das pernas: tumores abdominais, infecções, traumas, nutrição deficiente (falta vitamina ou selênio), ovo preso ou danos nervosos.
– Convulsões: causadas por envenenamento, deficiência nutricional, epilepsia ou doença infecciosa.
Perigos Caseiros: Calopsitas que não possuem asas cortadas correm grande perigo dentro de casa, em razão de portas abertas, banheiros, panelas no fogão, águas profundas em pias, bacias e vasos, ventiladores de teto, fios elétricos e quaisquer outras coisas que possam ingerir e mastigar ou, ainda, possam causar danos através de envenenamento ou lesões corporais. Os perigos mais frequentes são: óleo quente (além de poder cair, a fumaça é prejudicial), contas de vidro (facilmente ingeríveis), canetas (tóxicas), teflon (a fumaça do superaquecimento é altamente letal), aerossóis de qualquer tipo e carpetes novos. Substâncias inaláveis são extremamente perigosas para as calopsitas, pois elas possuem um sistema respiratório muito delicado (ainda que eficiente) podendo ocasionar lesões pulmonares graves e irreversíveis. Evite aerossóis, pesticidas, inseticidas, sprays, naftalina, cola, tintas, acetona, amônia, fumaça de cigarro (e quaisquer outras fumaças, principalmente as provenientes da cozinha), gases e odores em geral (como velas e papéis perfumados).

Alegria de Cantar

Os machos são os que mais vocalizam, sendo menos loquazes que as fêmeas, que produzem sons menos variados e com um tom em menor volume. Porém, em alguns casos, a calopsita pode repetir alguma palavra que achou engraçada. Contudo, o grande talento desta ave reside em seus assobios, que bem treinados, pode emitir cantos magníficos e conhecidos. A criação de, apenas, uma calopsita facilita a sua habilidade de canto, pois ela se sente mais a vontade com o seu tutor, tendo a sensação psicológica de ser uma ave líder.

Fonte: http://www.petshoplovers.com