sexta-feira, 28 de abril de 2017

Assobios para Calopsita

Lembre-se: as calopsitas aprendem somente uma música de cada vez.

Deixe a música que você quer que ela aprenda tocando por volta de 15 minutos diários. Assobie a música você próprio perto dela, e quando menos esperar ela aprendeu. Aí sim é hora de ensinar outra.

Isso requer tempo e paciência.




quinta-feira, 27 de abril de 2017

Piolhos e ácaros em calopsitas

COMO PREVENIR E COMO TRATAR PIOLHOS E ÁCAROS EM CALOPSITAS?


Calopsita - Piolhos e ácaros

Em ambiente natural é comum a presença de alguns piolhos brancos/amarelados, que, normalmente não são visíveis, sendo residentes naturais, que são até benéficos para os pássaros, pois removem células mortas das penas e pele e até determinadas bactérias.

Porém, em cativeiro, quando a higiene não é mantida, o acúmulo de sujeira e de fezes deixam o ambiente propício para o desenvolvimento de uma superpopulação de parasitas que passam a incomodar a ave. A situação pode ser tão séria que há casos de fêmeas que abandonam o choco por se sentirem incomodadas, embora, algumas espécies desses piolhos, não se alimentem do sangue dos pássaros.

Nas aves, os ECTOPARASITAS vão se subdividir em dois grandes grupos: PIOLHOS e SARNAS.
Esses piolhos e ácaros são subdivididos em CHUPADORES (sangue) ou MASTIGADORES (pena).

Toda ave é susceptível à piolhos e ácaros. A melhor maneira de evitar é higiene e controle. Um outro fator muito importante é a quarentena de aves novas; os exames rotineiros e ter um acompanhamento de um profissional especializado.

Destacamos a importância da higiene e controle, pois as reinfestações podem acontecer a qualquer momento. Infelizmente invasores como pardais e outros pássaros contribuem para o ressurgimento de novos focos. Os nossos pássaros geralmente são infestados quando entram em contato com aves contaminadas (pardais, rolinhas ou pombas)que vivem soltas e que vem até as gaiolas em busca de comida, o que torna a prevenção um pouco mais difícil.

PIOLHOS:
Os piolhos, apesar do minúsculo tamanho, acabam trazendo grandes danos para os pássaros, podendo levar até a morte em casos mais extremos. Eles são parasitas que se localizam na superfície do corpo dos animais, sendo que nas aves podem ficar na pele,penas e até mesmo nas narinas, causando grande incomodo.



SINTOMAS:
Os pássaros ficam muito agitados, irrequietos, coçando o corpo a todo o momento, tentando tirar algo das penas (os piolhos) que estão incomodando. As cerdas ficam com aspecto "roído",quebradas, imperfeitas e sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros, podem comprometer o vôo. 

Dependendo do grau de infestação, as aves podem apresentar um ou mais dos seguintes sintomas:
  • Perda de Apetite;
  • Irritabilidade;
  • Lesões pelo corpo;
  • Queda e perda do brilho das penas;
  • Param de Cantar;
  • Fraqueza e até mesmo a morte.
COMO OBSERVAR?
Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe com a sua asa aberta contra a luz.

PREVENÇÃO:
  • Todas as novas aves que adquirimos devem passar por uma quarentena, para observarmos se está com alguma doença ou comportamento estranho, evitando assim que entre em contato e contamine todo o plantel.
  • Ao percebermos a presença de algum pássaro infestado, devemos separa-lo dos outros imediatamente, se ele fica em uma gaiola individual deve-se trocar a gaiola e fazer o tratamento do pássaro e a desinfecção da gaiola.
  • Observaras frestas das gaiolas, como por exemplo, os encaixes dos poleiros, nestes locais os piolhos costumam se esconder.
  • Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe.
  • Uma colher de sopa de vinagre para um litro de água. Vaporizar por 4 dias (cuidado com os olhos pois arde).
  • Para se evitar este contágio podemos misturar folhas de eucalipto ou louro na serragem das gaiolas,sobretudo em ninhos. Amassam-se as folhas e, a seguir, coloca-se abaixo da serragem.
Pássaros que costumam tomar banho quase não apresentam infestações, pois dificulta a procriação dos piolhos.

TRATAMENTO:
Existem diversos medicamentos no mercado, caso você adquira algum siga a risca o que está prescrito na bula.
Também existem vários tratamentos caseiros, que apresentam ótimos resultados, dentre eles:
  •  Colocar algumas gotas de vinagre branco na banheira, este procedimento deve ser repetido várias vezes, pois o vinagre mata os piolhos, mas não mata os ovos,com isso caso tenha ovos nos pássaros, assim que eles forem nascendo e a ave tomando banho eles irão morrer;
  • Coloque 100 gramas de fumo de corda dentro de 1 litro de álcool e deixe por 3 dias, depois retire o fumo de corda e para cada 250 ml deste liquido acrescente 750 ml de água norma. Este liquido deverá ser borrifado nas gaiolas, poleiros, paredes onde tenham os piolhos. (Sempre com muito cuidado para não intoxicar a ave). Com cerca de 5 dias os piolhos terão acabado.
ÁCAROS:
Vários tipos de ácaros podem atacar as aves:
• Ácaros hematófagos - Ornithonyssus spp. eDermanyssus spp.
• Ácaros de traqueia e sacos aéreos - Sternostomatracheacolum
• Ácaros causadores da sarna - Knemidocoptes spp.
• Ácaros das penas - Syringophilus spp.,Dermoglyphus spp

Falando um pouco mais sobre ácaros:

Alguns ácaros vivem nos brônquios, traqueia,fígado, rins e coração das aves.

Há o ácaro que causa inflamação nas patas e bico. Depois as inflamações desaparecem e forma-se um tecido esponjoso.

ácaro do canhão faz as  penas ficarem repletas de material seco e acumulado onde eles se encontram. As penas caem e pode haver inflamação. Eles atacam a base das penas,ocasionando a queda das mesmas, deixando a área onde estavam implantadas com aspecto crostoso. Este ácaro tem a cor castanho-escuro.
Os ácaros vermelhos,  parasitas que causam grandes problemas na reprodução, são os chamados piolhos vermelhinhos e só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário, sua cor é pardo-acinzentada. Ele ataca o corpo da ave e causa sérios danos à criação. A grande infestação em uma ave provoca anemia e, se não for combatido, poderá causar a morte. Ele é chamado de vermelhinho e parasita, também, o homem. 

Alguns sintomas são: 
  • Penas caídas,emagrecimento, perda de apetite, tosse e liberação de muco sanguinolento da traqueia.
  •  Tristeza, mucosas pálidas,“emudecimento”, perda do apetite, a plumagem perde o brilho e as penas das asase da cauda apresentam-se como se estivessem roídas.                      
Estes ácaros durante o dia  escondem-se nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto e ataca as aves à noite.

Se você desconfia que sua calopsita esteja com qualquer um dos ácaros citados, procure o veterinário para ministrar o melhor tratamento e que ofereça menor risco à sua ave.

ÁCAROS CAUSADORES DA SARNA:
• Acomete principalmente psitacídeos (periquitos), passeriformes e galiformes.
• A ocorrência da enfermidade relacionada à características individuais das aves (idade,predisposição genética, imunidade).
• Enfermidade de evolução e transmissão lentas.
• A transmissão entre aves de espécies diferentes pode ocorrer.
• Geralmente acomete áreas desprovidas de penas (bico, pálpebras e patas).
• Os parasitas penetram na camada corneificada da derme, cavam túneis e buracos e depositam os ovos.
• Provocam lesões e infecções secundárias.

ÁCAROS DAS PENAS:
• Todo o ciclo ocorre na ave.
• Estes parasitas alimentam-se somente de estruturas das penas.
• Uma mesma ave pode ser infestada por várias espécies destes parasitas.
• Há parasitas que só infestam um tipo de pena,
• Há parasitas mais específicos que acometem partes das penas.
• Podem causar doenças.
• Em geral é apatogênico para espécies de aves que estão adaptadas, mas pode causar sérios problemas para espécies de hospedeiros não adaptadas.
• Nestes casos a ave apresenta-se irritada, pode perder penas.
• As penas podem perder o brilho e deixar de ficar sedosas.

Nascimento de uma calopsita

quarta-feira, 26 de abril de 2017

terça-feira, 25 de abril de 2017

Choco e eclosão de ovos das calopsitas

Chocando os ovos


Os ovos precisam receber constante aquecimento para que os embriões se desenvolvam, por essa razão, o casal de calopsitas se alterna no choco, isto é, o macho permanece no ninho durante o dia, cedendo o lugar para a fêmea no fim da tarde, que permanece então chocando até a manhã seguinte.  Entretanto, observamos casais que preferem ficar juntos no ninho durante a maior parte do dia ou à noite no ninho.
O período de desenvolvimento do embrião é de 18 dias, podendo se estender até 20 ou 23 dias, dependendo da ausência ou não do casal no choco dos ovos.
Ao final do ciclo, o filhote quebra a casca do ovo sozinho usando uma ponta formada no meio do bico apenas para auxiliá-lo nessa função, desaparecendo depois que nasce.  Pode levar horas para que o filhote consiga se ver livre da casca do ovo.

Sugerimos manter uma banheira com água na gaiola desde o início do ciclo reprodutivo, pois os pais costumam se banhar, e com as penas molhadas umedecem os ovos.  Isso ajudará para que a casca do ovo não fique tão dura, ajudando o nascimento do filhote.
  

Probabilidade de um ovo vingar

As chances de um ovo eclodir, depende de fatores que favoreçam o nascimento do filhote.  Os problemas que podem ocorrer são:
. infecções por doenças transmitidas pelos pais (vermes, etc.)
. contaminação através da casca do ovo
. falta de umidade
. qualidade do ovo (casca rugosa, fina, quebradiça, deformada, suja, dura)
. ausência de anticorpos
. ausência frequente no choco
. ovo não galado (fecundado)

Um ovo fertilizado (galado) pode ser chocado e com chances de nascimento de filhote, até por volta de 10 dias da data que foi botado, desde que fique armazenado em temperatura amena e virado pelo menos 2 vezes ao dia,  e que não tenham sido anteriormente chocado mesmo que por pequenos períodos (exemplo, casais que chocam mas depois de alguns dias abandonam os ovos). 


Fonte: http://www.calopsitas.org

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Alimentação de filhote de calopsita no bico

Não aconselhamos a alimentação de filhotes no bico, exceto em caso de real necessidade, quando precisamos ajudar um filhote debilitado ou doente. O ato de alimentar pode parecer fácil, mas exige-se tempo, paciência e conhecimento para tal. A seguir indicações de como a ave deve ser alimentada:

1 - Procure proceder da mesma forma que o criador vinha alimentando a ave, isto é, a mesma papinha e se com seringa ou colher. A melhor maneira de preparar a papinha é seguir as instruções da embalagem. Vem indicado qual a quantidade e a proporção de água que se deve usar, de acordo com a idade do filhote. A quantidade para um filhote de 20-23 dias de vida, é entre 25 a 30ml por dia, o que dá de 6 a 7ml em cada refeição, quatro vezes ao dia. A papinha deve ser fornecida morna, mantendo o pote aquecido em banho maria para o alimento não esfriar.
2 - Um dos principais cuidados que se deve ter em mente ao alimentar uma ave no bico é saber a quantidade e a frequência que deve ser dada a papinha em cada fase de sua vida. Quando recém-nascidos, os filhotes precisam ser alimentados com mais frequência, visto que o papo da ave retém uma quantidade limitada de alimento. À medida que crescem, a capacidade de armazenamento do papo aumenta, então a frequência da ave ser alimentada vai diminuindo.
3 - O papo pode ser facilmente visto nos filhotes ainda não totalmente empenados. Nos filhotes empenados, o papo pode ser percebido apalpando-o levemente com o dedo. Deve-se verificar toda vez que a ave for alimentada, se o papo está suficientemente cheio, isso ajuda a determinar a quantidade e a frequência que a papinha deve ser dada. Normalmente o papo esvazia em 4 horas.
4 - Ao alimentar o filhote no bico, espere a ave deglutir o alimento, para continuar alimentando-o. Esse procedimento deve ser feito com calma, a fim de não engasgar a ave, e jamais alimente o filhote de barriga para cima.
5 - Geralmente o filhote pára de sugar a papinha quando o papo está cheio, porém, alguns filhotes não, os quais acabam vomitando o alimento excedente, daí a importância de acompanhar se o papo está suficientemente cheio.
6 - Nunca use receita própria pra fazer papinha. SEMPRE compre papinha industrializada, vendida em pet shops. Existem diversas marcas, as mais usadas são a CC ALBIUM, ALCON e MEGAZOO. As papinhas industrializadas são balanceadas fornecendo todos os nutrientes necessários a um filhote.
7 - Não reaproveite/guarde sobras da papinha pronta, você deve fazer sempre uma papinha nova a cada vez que for dar à ave. Laver colher/seringa a cada vez que for alimentar sua ave. Estes procedimentos visam a afastar possíveis infecções no papo por fungos e, consequentemente, evitar que o alimento fique estagnado no papo, podendo ocasionar até a morte da ave.
8 - Excesso de papinha em volta do bico e nas penas devem ser removidas após o término da alimentação, com água morna. As papinhas industrializadas mais conhecidas no mercado são: CC Albium, Alcon, Megazoo, Nutribird, Orlux.
9 - Ave alimentada no bico passa a comer sozinha mais tardiamente (aproximadamente 80 dias), em comparação a uma ave alimentada pelos pais (55/60 dias). A fim de estimular o filhote a comer sementes e rações, deixe na gaiola potes de sementes (sem girassol, no início, por ser uma semente mais dura) e água a partir dos 45/50 dias de vida, mesmo que a ave não se interesse em provar no início. Ao mesmo tempo, vá diminuindo a quantidade de papinha aos poucos, tendo sempre certeza de que a ave está sendo bem alimentada e não está com fome. Além dos cuidados com a alimentação, o filhote precisa ser mantido aquecido, já que até seus 30 dias de vida, não consegue manter auto controle de sua temperatura corporal. Saindo da Papinha: Não há uma idade exata que o filhote saia da papinha para iniciar sua alimentação por conta própria, o que geralmente ocorre por volta dos 70, 75 dias de vida. Mas é compreensível que isso ocorra tardiamente, por volta dos 90 dias, devido ao vínculo que a ave estabelece com seu dono que a alimenta, e também pelo fato de ser mais cômodo à ave pedir do que procurar por si mesma o alimento. Portanto, conforme falamos acima, a partir dos 40, 45 dias de vida, é oportuno deixar sempre à disposição da ave, pote de sementes, farinhada e água, mesmo que a ave não coma, para que ela passe a buscar por sí mesma alimentar-se sozinha.

Fonte: Universo das Calopsitas

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Tempo para adaptação de uma calopsita ao novo lar

O tempo de adaptação de uma calopsita costuma ser de 3 semanas aproximadamente, nesse meio tempo sua preocupação deve ser em sempre deixa-la com alimento e água a disposição, não fique querendo pegar nela, sabemos que a ansiedade é muito grande mas ela precisa se acostumar com você, entender que você não é uma ameaça, afinal você a quer como sua melhor amiga não?



Importante

Seja paciente! Aproveite para ir falando com ela sempre com voz calma, sem movimentos bruscos, vá criando uma relação de confiança, pois até a comida que você coloca para ela, demonstra cuidado e ela entenderá isso. Após a primeira semana, pode ir tentando pegá-la, mas sem exageros. Se ela gritar, tentar fugir ou bicar, ela está incomodada e você deve respeitar o momento dela. 

Trazendo uma nova ave para casa

Se você já tem aves em casa, independente da espécie, e está trazendo uma nova calopsita para sua casa que viverá em ambiente comunitário com outras aves: Atenção, não junte sua nova ave junto das outras sem fazer a quarentena!
Como já mencionado antes, sua ave recém adquirida pode estar com doenças, estas que não são visíveis ainda, e há muitos e muitos relatos de pessoas que não fizeram o processo de quarentena, juntaram as aves e todas morreram em poucos dias. Infelizmente isso acontece o tempo todo, é tão rápido que mal dá tempo de tentar salvar suas aves.

Quarentena

A quarentena é um procedimento sempre recomendado por todos os veterinários, que consiste em: deixar sua ave recém adquirira em um ambiente isolado das demais aves, por um período de aproximadamente 20 a 30 dias, pelo menos, para que no caso desta ave adoecer, não haja risco dela contaminar suas outras aves. Este período de isolamento é o mínimo de tempo necessário para deixar sua ave em observação, avaliando dia a dia sua saúde, sinais clínicos gerais e ao mesmo tempo, facilitar sua adaptação ao novo ambiente, se acostumar com você, seus cuidados, sua voz e o novo lar.
Você deverá preparar um ambiente tranquilo e isolado das suas outras aves, com uma gaiola preparada carinhosamente para sua chegada, são os mesmos cuidados já acima citados, tendo como diferença apenas o isolamento inicial. Sabemos que a vontade e ansiedade de juntar todas elas é grande…mas pulando esta etapa tão importante você acaba prejudicando a saúde delas, muitas vezes ocasionando até mesmo em morte. Os veterinários dizem que quando chega uma turma de aves doentes, de casos que não foi feita a quarentena, até eles conseguirem descobrir a doença e dar o tratamento correto, pode ser tarde demais, então para que apressar as coisas? Se elas não estiverem vivas e saudáveis, não chegarão a se conhecer certo? Por isso seja responsável!!! E jamais deixe também de levar sua nova ave ao veterinário, ele fara exames básicos e poderá fazer uma avaliação clínica em sua calopsita, a fim de poder já detectar se algo está errado. O quanto antes um tratamento for iniciado, antes sua calopsita estará saudável e pronta para estar junto de você e suas novas companheiras.

Importante

E jamais deixe também de levar sua nova ave ao veterinário, ele fara exames básicos e poderá fazer uma avaliação clínica em sua calopsita, a fim de poder já detectar se algo está errado. O quanto antes um tratamento for iniciado, antes sua calopsita estará saudável e pronta para estar junto de você e suas novas companheiras. 

Adaptação com outras aves

Após terminado o período de quarentena e com a liberação do veterinário, a adaptação da sua nova calopsita com as demais, já pode ser iniciada. A adaptação também consiste em um processo de etapas, para que não haja estresse para nenhum dos lados e elas se respeitem, se gostem e convivam bem. Uma adaptação que não seja feita corretamente, pode acarretar em aves que se rejeitem e briguem o tempo todo, daí toda sua intenção de trazer companhia a sua outra calopsita vai por água abaixo. Então, oque você deve fazer?

Aproximar as gaiolas gradualmente

  1. Dia  coloque a gaiola da nova ave já no campo de visão das outras aves ou calopsitas, mas sem aproximá-las muito;
  2. Dia  aproxime mais as gaiolas e deixe que elas interajam, mas cada uma em sua gaiola, em sua área.
  3. Dia – percebendo que elas estão mais calmas, solte elas em um território neutro, isto é, nem perto da gaiola de uma nem de outra, deixando elas se socializarem e esteja supervisionando essa interação, nunca as deixe sozinhas nessa fase inicial, pois se elas se estranharem, e isso acontece, podem partir para briga e se machucarem em questão de segundos.

    Mesmo tendo sucesso na apresentação entre elas, ainda não é hora de juntá-las em uma mesma gaiola. Na hora de dormir, deixe as gaiolas bem próximas, mas ainda cada uma em seu território, elas podem ainda não estar prontas para ceder seu espaço para outra, e é exatamente nesta hora que acontecem as brigas. Apesar de terem se dado bem, a ave mais “antiga” pode ainda encarar a nova amiga como uma intrusa, por isso que o processo de adaptação é tão importante. Repita a aproximação delas em outro dia, com supervisão, deixe-as se aproximar das gaiolas e observe as reações e comportamentos de ambas. É natural que uma invada a gaiola da outra, cheque a comida e queira até passar um tempo na gaiola da vizinha, isso é sinal que estão se ambientando, aproveite este momento tão incrível de conhecimento.

Quando você perceber que a “antiga” calopsita aceitou a entrada da nova ave em seu território, você já pode deixá-las juntas, mas precisa adaptar a gaiola/viveiro para mais uma ave, por isso, não deixe de adequar a quantidade de poleiros, espelho e brinquedo, se for necessário. É muito importante ter um pote de comida, ao menos, para cada número de aves dentro da gaiola/viveiro, isso evita brigas, e elas vão acontecer.


Importante

Nesta fase inicial, haverá pequenos desentendimentos, por comida, por poleiro preferido, por vários motivos, que nada mais é que: uma mostrando a outra suas regras de convivência, e você não deve interferir, a menos que haja agressão e se machuquem. Entenda, é natural que haja um líder, normalmente um macho alfa, é ele que manda no pedaço, que dita as regras e as outras calopsitas obedecem, e no fim, mesmo com frequentes e pequenos desentendimentos, elas sempre se acertam entre si e aprendem a respeitar seus devidos espaços e limites umas das outras.

Fonte: http://www.universodascalopsitas.com.br