Se por algum outro motivo os pais abandonarem suas crias, não conseguirem alimentá-los totalmente ou vierem a falecer logo após a eclosão dos ovos, a alimentação artificial deve ser realizada como última alternativa para que a nutrição dos recém-nascidos não fique comprometida. Esse procedimento requer muito cuidado, carinho, paciência e disponibilidade de tempo de quem vai fazê-lo, devido à fragilidade dos bichinhos.
Para isso, existem diversas papinhas para aves, geralmente vendidas em pó para serem diluídas em água na quantidade indicada da embalagem. A papinha ideal para psitacídeos é feita com água morna, pois os filhotes tendem a aceita-la melhor. Depois de pronta, a solução deve ser mantida em banho-maria durante a alimentação.
É importante lembrar que as calopsitas têm um metabolismo muito rápido, por isso podem sofrer de hipoglicemia se permanecerem muito tempo sem se alimentar. Em geral, para um filhote de aproximadamente 20 dias de vida, devem ser oferecidas quantidades entre 25 e 30 ml, distribuídas em no mínimo quatro vezes ao dia (preferencialmente a cada seis horas). Se o animal tiver menos de 20 dias, essa alimentação precisará ser distribuída em oito refeições diárias com um espaço de três a quatro horas por dia.
Na hora da alimentação, o dono deve colocar a papinha no bico do bem devagar com a ajuda de uma seringa sem agulha, esperando ele deglutir tudo até que seu papinho esteja cheio. Um cuidado importante que deve ser observado é a quantidade de papinha dada, pois alguns filhotinhos não demonstram que estão satisfeitos e se comerem demais podem regurgitar. Com esses cuidados, em mais ou menos 80 dias de vida a ave aprende a comer sozinha.
Fonte: http://dicas.petlove.com.br
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